Eu não uso Salto Alto!
É isso mesmo, nada de roupinha apertada e salto 15.
Eu sou mulher, sei por que vim. Pra ser mulher não precisa fingir que não sabe
abrir uma lata de azeitona, não precisa fingir ser fraca só pra ser abraçada.
Eu tenho alma feminina, mas eu não saio por ai chorando pelos cantos pedindo um colo.
Eu não preciso de salto pra ser mulher, eu não preciso dar para o primeiro cara que aparecer pra ser mulher.
Eu não preciso trocar de namorado a cada três meses pra dizer que sou feliz.
Felicidade barata, comprada. Eu não gosto de mulherzinha, das que dizem que gostam de rosa só pra não fugir da regra. Quebro as regras. Eu não quero saber de ter que passar batom a cada 15 minutos para agradar.
Eu não preciso trocar confidências sexuais para dizer que sou mulher.
Nenhum blush ou lápis vai me fazer ficar melhor do que sou. Eu não preciso de descartáveis para me sentir agradável. Siliconadas e cheias de tatuagem saem pro aí desfilando desejos enquanto lá dentro chora uma criança carente.
Demente. Enquanto você se entope de cremes caros do outro lado do mundo têm crianças morrendo de fome querendo comer os seus restos. Cabeça fraca e corpo elástico. Eu não preciso dar um tapa para ficar zen. Eu não preciso ser zen para ser mulher.
Eu não sou mulher porque nasci com vagina e mestruo a cada mês. Eu sou mulher porque eu enfrento meus medos com a cara lavada e não recheada de pó iluminador importado.
Eu sou muito mulher para admitir que eu engulo meus defeitos e descarto seus acertos infantis. Eu encaro a mentira frente a frente e não preciso fingir que gosto de você.
Eu sou muito mulher para dizer que eu acho o seu jeito estúpido, a sua roupa volátil, o seu temperamento fugaz, o seu estilo copiado de capa de revistas japonesas e a sua mente
é tão pequena quanto um grão de arroz. Mulher, não precisa colocar saia curta e desfilar por aí como se fosse a última bolacha do pacote. Homens, invista na consciência, na mente, no toque e nas palavras.
Pra que desperdiçar suas pernas usando salto fino só para agradar, se no fim da noite você vai estar com dor. Vale a dor? Vale nada. Vale-Motel no final da madrugada.
E aí no outro dia você vai ficar se lamentando por ser tão fútil. Não, eu não sou contra esse tipo de alegria.Imagina!? O problema é achar que só é mulher quem segue esse tipo de regra.
Eu gosto de bola, eu gosto roupas confortáveis, eu falo a verdade mesmo que doa, eu não uso salto, eu uso tênis com saia e eu sou mulher. Muito mais mulher do que algumas plastificadas por aí.
É isso mesmo, nada de roupinha apertada e salto 15.
Eu sou mulher, sei por que vim. Pra ser mulher não precisa fingir que não sabe
abrir uma lata de azeitona, não precisa fingir ser fraca só pra ser abraçada.
Eu tenho alma feminina, mas eu não saio por ai chorando pelos cantos pedindo um colo.
Eu não preciso de salto pra ser mulher, eu não preciso dar para o primeiro cara que aparecer pra ser mulher.
Eu não preciso trocar de namorado a cada três meses pra dizer que sou feliz.
Felicidade barata, comprada. Eu não gosto de mulherzinha, das que dizem que gostam de rosa só pra não fugir da regra. Quebro as regras. Eu não quero saber de ter que passar batom a cada 15 minutos para agradar.
Eu não preciso trocar confidências sexuais para dizer que sou mulher.
Nenhum blush ou lápis vai me fazer ficar melhor do que sou. Eu não preciso de descartáveis para me sentir agradável. Siliconadas e cheias de tatuagem saem pro aí desfilando desejos enquanto lá dentro chora uma criança carente.
Demente. Enquanto você se entope de cremes caros do outro lado do mundo têm crianças morrendo de fome querendo comer os seus restos. Cabeça fraca e corpo elástico. Eu não preciso dar um tapa para ficar zen. Eu não preciso ser zen para ser mulher.
Eu não sou mulher porque nasci com vagina e mestruo a cada mês. Eu sou mulher porque eu enfrento meus medos com a cara lavada e não recheada de pó iluminador importado.
Eu sou muito mulher para admitir que eu engulo meus defeitos e descarto seus acertos infantis. Eu encaro a mentira frente a frente e não preciso fingir que gosto de você.
Eu sou muito mulher para dizer que eu acho o seu jeito estúpido, a sua roupa volátil, o seu temperamento fugaz, o seu estilo copiado de capa de revistas japonesas e a sua mente
é tão pequena quanto um grão de arroz. Mulher, não precisa colocar saia curta e desfilar por aí como se fosse a última bolacha do pacote. Homens, invista na consciência, na mente, no toque e nas palavras.
Pra que desperdiçar suas pernas usando salto fino só para agradar, se no fim da noite você vai estar com dor. Vale a dor? Vale nada. Vale-Motel no final da madrugada.
E aí no outro dia você vai ficar se lamentando por ser tão fútil. Não, eu não sou contra esse tipo de alegria.Imagina!? O problema é achar que só é mulher quem segue esse tipo de regra.
Eu gosto de bola, eu gosto roupas confortáveis, eu falo a verdade mesmo que doa, eu não uso salto, eu uso tênis com saia e eu sou mulher. Muito mais mulher do que algumas plastificadas por aí.